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Salvador, Bahia, Brazil
Baiano, que gosta da mulher que ama (um dos últimos sobreviventes), bastante comunicativo, sou formado em Publicidade e Propaganda pela FIB/BA e além disso sou um cara muito romântico, a ponte de escrever poesias...

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Aqui vocês vão se distrair e saber um pouco das aventuras e desventuras de um simples mortal que sobrevive pela vida levando umas cheias e outras em vão...

Vou procurar deixar meu BLOG muito interessante no que diz respeito, a me acompanhar neste diario de bordo...

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

REFORMA ORTOGRÁFICA


"Dê-me um cigarro
Diz a gramática do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro."
(Pronominais - Oswald de Andrade)
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ASSIM COMEÇOU: Legalmente, todas as mudanças que buscam unificar o registro escrito nos oito países que falam português - Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e Portugal - já poderiam estar em vigor. Isso porque o que foi firmado internacionalmente é que, se três países assinassem o acordo, ele poderia entrar em vigor. A medida já foi ratificada por Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, o último, em dezembro de 2006. O Brasil foi o primeiro a ratificar o acordo, em 2004.
No último dia 26 de março, a COLIP (Comissão de Língua Portuguesa) - órgão ligado ao MEC (Ministério da Educação) que responde pela unificação da ortografia da língua no país - decidiu que já esperou o bastante pela resposta de Portugal e enviou uma proposta ao governo para que a reforma ortográfica entre em vigor em 1º de janeiro de 2009. O período de transição entre a norma lingüística atual e a nova seria de três anos. A medida precisa ainda passar por avaliação dos ministros da Educação, da Cultura e das Relações Exteriores para seguir para sanção presidencial.
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Texto da FOLHA DE SÃO PAULO
on line - DANIELA TÓFOLI

O fim do trema está decretado desde dezembro do ano passado. Os dois pontos que ficam em cima da letra u sobrevivem no corredor da morte à espera de seus algozes. Enquanto isso, continuam fazendo dos desatentos suas vítimas, que se esquecem de colocá-los em palavras como freqüente e lingüiça e, assim, perdem pontos em provas e concursos.
O Brasil começa a se preparar para a mudança ortográfica que, além do trema, acaba com os acentos de vôo, lêem, heróico e muitos outros. A nova ortografia também altera as regras do hífen e incorpora ao alfabeto as letras k, w e y. As alterações foram discutidas entre os oito países que usam a língua portuguesa --uma população estimada hoje em 230 milhões-- e têm como objetivo aproximar essas culturas.
Não há um dia marcado para que as mudanças ocorram --especialistas estimam que seja necessário um período de dois anos para a sociedade se acostumar. Mas a previsão é que a modificação comece em 2008.
O Ministério da Educação prepara a próxima licitação dos livros didáticos, que deve ocorrer em dezembro, pedindo a nova ortografia. "Esse edital, para os livros que serão usados em 2009, deve ser fechado com as novas regras", afirma o assessor especial do MEC, Carlos Alberto Xavier.
É pela sala de aula que a mudança deve mesmo começar, afirma o embaixador Lauro Moreira, representante brasileiro na CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa). "Não tenho dúvida de que, quando a nova ortografia chegar às escolas, toda a sociedade se adequará. Levará um tempo para que as pessoas se acostumem com a nova grafia, como ocorreu com a reforma ortográfica de 1971, mas ela entrará em vigor aos poucos."
Tecnicamente, diz Moreira, a nova ortografia já poderia estar em vigor desde o início do ano. Isso porque a CPLP definiu que, quando três países ratificassem o acordo, ele já poderia vigorar. O Brasil ratificou em 2004. Cabo Verde, em fevereiro de 2006, e São Tomé e Príncipe, em dezembro.
António Ilharco, assessor da CPLP, lembra que é preciso um processo de convergência para que a grafia atual se unifique com a nova. "Não se podem esperar resultados imediatos."
A nova ortografia deveria começar, também, nos outros cinco países que falam português (Portugal, Angola, Guiné-Bissau, Moçambique e Timor Leste). Mas eles ainda não ratificaram o acordo.
"O problema é Portugal, que está hesitante. Do jeito que está, o Brasil fica um pouco sozinho nessa história. A ortografia se torna mais simples, mas não cumpre o objetivo inicial de padronizar a língua", diz Moreira.
"Hoje, é preciso redigir dois documentos nas entidades internacionais: com a grafia de Portugal e do Brasil. Não faz sentido", afirma o presidente da Academia Brasileira de Letras, Marcos Vilaça.
Para ele, Portugal não tem motivos para a resistência. "Fala-se de uma pressão das editoras, que não querem mudar seus arquivos, e de um conservadorismo lingüístico. Isso não é desculpa", afirma.
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TRISTE REALIDADE: Vejam o que diz a matéria "O DESASTRE DE UM PAÍS ANALFABETIZADOS" de Henrique Ostronoff
As estatísticas dizem com todas as letras, os números estão na ponta do lápis. O Brasil é um país com uma população que mal escreve e mal lê. Apesar de nosso Produto Interno Bruto (PIB) figurar entre os maiores do mundo, não estamos nos preparando para enfrentar a concorrência global. "Hoje competimos com países que têm taxa de 60%, 70%, até 80% de matrícula no nível universitário. Como uma população com uma parcela enorme de analfabetos funcionais pode concorrer em igualdade de condições com outra em que três quartos são bacharéis? É absolutamente desastroso", afirma o economista especializado em educação Gustavo Ioschpe.
No último relatório divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), referente a 2004, o Brasil aparece em 69º lugar entre 177 países, no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – em 2003, era o 63º. O IDH leva em consideração taxas de PIB per capita, distribuição de renda, longevidade e índices de alfabetização de pessoas com 15 anos ou mais e de matrícula nos três níveis de ensino. E foi justamente a estagnação nos quesitos educacionais a responsável por fazer o país retroceder, embora os demais indicadores tenham apresentado significativas melhoras.
O quadro elaborado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), com dados do início do século 21 sobre a população alfabetizada no mundo, também deixa claro que não estamos entre os melhores alunos da classe. Aparecemos com 88,6% de alfabetizados, atrás de economias que certamente não se gabam de sua produção de riquezas, como Vietnã, com 90,3%, Sri Lanka, com 90,7%, e Albânia, com 98,7%. Alguns de nossos vizinhos sul-americanos também apresentam porcentagens muito mais generosas que as brasileiras – os chilenos sustentam 95,7% e os argentinos, honrosos 97,2% de pessoas que lêem e escrevem (...)
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DIVERGÊNCIAS:
Por Armando Alexandre dos Santos
Site: amigosdolivro.com.br
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Nossa opinião é francamente contrária à mudança, pelas seguintes razões:
- Toda mudança em costumes bem estabelecidos, ainda que para melhor, sempre traz perturbações. A mudança só deve ser feita, em princípio, se as vantagens que trouxer superarem largamente os inconvenientes do status quo. Ora, isso manifestamente não acontece no caso concreto, porque todos os seus adeptos, portugueses e brasileiros, se dizem insatisfeitos com ela, vendo-a como parcial e provisória, apenas como um passo para outras mais completas a serem estudadas no futuro.- A introdução da nova ortografia, sobretudo com a perspectiva de ser ela provisória, trará enormes transtornos no sistema editorial das várias nações envolvidas, exigindo a reformulação de incontáveis obras já em circulação, e trará problemas que se estenderão por, pelo menos, toda uma geração. Esses problemas serão mais sentidos pelas pessoas de mais idade, já formadas e acostumadas ao sistema anterior. Vantagens, sem dúvida, haverá, e polpudas, apenas para os interesses econômicos de editoras que lucrarão com isso. Nesse particular, o saudoso mestre Napoleão Mendes de Almeida tinha inteira razão.- A idéia de que a nova ortografia constitui um passo para a constituição de um dicionário único do idioma português falado no mundo inteiro não se sustenta. Ela é utópica e, se fosse realizável, seria indesejável. Isso porque o idioma português, diferentemente de outros idiomas, se caracteriza pela extrema receptividade em relação a neologismos. No castelhano, por exemplo, a utilização de uma palavra não existente no dicionário da Real Academia de Madri é considerada erro, de acordo com a norma culta vigente na Espanha e em todos os países da Hispano-América. Já no português, a facilidade com que se criam palavras novas constitui uma das riquezas do nosso idioma. No século XVIII, quando foi publicada na Espanha a primeira versão do dicionário da Real Academia de Madri, o rei de Portugal encarregou a Real Academia de Lisboa de fazer um dicionário português, para não ficarem nossos patrícios atrás dos vizinhos espanhóis. Os filólogos portugueses penaram durante muitos anos e, afinal, publicaram apenas o primeiro volume do dicionário, referente à letra A, desistindo do empreendimento porque, quando concluíram a redação, deram-se conta de que já haviam surgido muitas palavras novas iniciadas coma letra A, durante os muitos anos de seu intenso labor...
Veja na íntegra pelo link:
http://www.amigosdolivro.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=5666

Resta saber se para gente, brasileiros acostomados a escrever como se ouve, com o índice de analfabetismo alto, isso possa resolver.

No site G1 a regra na íntegra. (LINK ABAIXO)

http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL936903-5604,00-IMPRIMA+GUIA+DA+REFORMA+ORTOGRAFICA.html

NOTÍCIAS DO PORTAL DA PROPAGANDA 2009


Coca-Cola mostra o poder transformador do otimismo em campanha criada pela Ogilvy
Aproveitando a chegada de 2009, a Coca-Cola dá início à nova etapa da campanha ‘Viva o lado Coca-Cola da vida’, estimulando as pessoas a encararem o dia-a-dia com mais otimismo e alegria. O esforço de comunicação, composto por filmes para TV e cinema, ações na internet, mídia exterior, mídia impressa, rádio e eventos de rua, estréia nesta quinta-feira, 8 de janeiro, com a veiculação do filme ‘Big Splash’ no intervalo da novela A Favorita, da Rede Globo.‘A nova campanha representa uma evolução na linha de comunicação com o consumidor, estabelecida pela marca desde a primeira versão da campanha, em 2006. Nas etapas anteriores, a Coca-Cola buscava inspirar as pessoas a encarar a vida de forma positiva, ao retratar situações de otimismo. Agora, a comunicação tem um tom mais incisivo, de convocação, engajando as pessoas a agir desta forma’, comenta Ricardo Fort, diretor de marketing da Coca-Cola Brasil.Com duração de um minuto na estréia e versão de 30 segundos para a sustentação, o vídeo mostra, de forma lúdica, o poder transformador das atitudes positivas. Nele, a Coca-Cola protagoniza uma ‘explosão’ de positividade, que provoca uma nova realidade, levando cor ao que era cinza e vida ao que era árido. No desfecho, o filme reforça o poder que cada um tem para construir um mundo melhor, com a mensagem ‘Sua felicidade transforma’. A trilha sonora é a versão de Joey Ramone para ‘What a wonderfull world’, música imortalizada por Louis Armstrong.Apesar de, inicialmente, ter sido desenvolvido para ser veiculado na América Latina, o comercial também será exibido em países como Japão e Itália. Criado pela Ogilvy Argentina, e importado e adaptado pela Ogilvy Brasil, ‘Big Splash’ foi rodado na Romênia, produzido por uma agência inglesa, pós-produzido na Suíça e editado na Suécia. ‘A presença global da empresa nos dá essa condição privilegiada de trabalhar com várias possibilidades e escolher o que funciona melhor para cada caso. O time de marketing da Coca-Cola Brasil tem orgulho de liderar esse processo desafiador, que envolveu equipes de tantos países. Conseguimos chegar a um resultado espetacular, muito bem-avaliado em diversos países na fase de testes, com a linguagem e qualidade compatíveis com um filme global. O filme é muito vibrante, surpreendente e provocante e tem o tom de entretenimento característico de uma campanha de Coca-Cola’, ressalta Fort.Para completar a estratégia, serão veiculadas ações on-line – cuja criação ficou a cargo da Agência Gringo, com planejamento de mídia online estruturado pela JWT Brasil – e de rua, que deverão envolver a apresentação de artistas de grafite, em referência ao movimento de transformação da realidade das cidades e das pessoas.Informações enviadas por assessoria de imprensa e postadas, sob adaptação, por Heloísa de Oliveira.