POESIAS DA HORA

BORBOLETAS

Leon Danon, 2009

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Vendo sua tatuagem,

penso está num jardim,

cheio de flores

diversos amores

e cores enfim...

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Como não enxergar

a beleza das borboletas

a levar meus olhos

ao pensamento chamado vento!!!

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Quero vê-las ganhar os céus

em plena liberdade de muitas escolhas...

As escolhas de belos nomes

como paixão

amor

e loucura.

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Vou tê-las em minhas mãos

tocá-la e senti-la com meu sublime toque

somente vistos nos poetas...

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Um dia

vou ver seu bater de asas infinito

a brincar como meu sentimento...

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Ah! sentimento meu

sem juízo

e cheio de imagináveis absurdos!!!

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A mesma colega (clique na foto) me inspirou de novo. Hoje minha fonte tá é jorrando!!!

POESIAS DA HORA

ACIDENTE DE PERCURSO

Leon Danon, 2009

Sendo eu o vento ia passar pelo ter corpo

como uma brisa suave mexer nos seus cabelos

acariciar seu corpo ao brincar com suas mãos

e matar a solidão que às vezes o amor provoca e se releva em lágrimas...

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Dias de tristeza chuva que não passa

a provocar no pensamento certezas

que machucam o coração...

Ah! paixão

deixa meu amor tranquilo

como as águas do mar em calmaria

pois eu amo e quero ser amada

sem acidente de percurso.

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A poesia foi inspirada na minha colega (clique na foto), pois ela fazia referencia ao vento...

POESIA DA HORA

BRINQUEDO
Leon Danon

Tanta pergunta faz o coração
Que o amor já chateado provoca
Bota meu coração para ver outra pessoa
Bota meu pensamento em coisas absurdas
Enquanto eu sou brinquedo.

O coração teima a perguntar
Do amor que tenho
Da vida que levo
Ao seu lado quando namoro
E das vezes que a ignoro
Vendo você na esquina.

O amor que descansar
Deixar de ser perverso
Colorir meu caminho já sem cor
Fazer você confiar em mim
Tirar da cabeça dúvidas.

Quem disse que o coração quer
As pazes com o amor
Seu eterno inimigo
Nessa birra sem sentido
Vivo eu tentando controlar os dois.

POESIA DA HORA

*VIDAS SECAS
Leon Danon

Diante do prato
A tristeza da fome em pessoa
Diante do prato
No corpo a magreza

Diante do prato
Nos olhos a esperança
Diante do prato
A criança
Diante do prato
Sem comida
Diante do prato
Ainda haverá vida?

Em cima da mesa
O prato no vazio do silêncio
Em cima da mesa
O garfo
Em cima da mesa
O copo seco
Em cima da mesa
Mãos cansadas
Em cima da mesa
A morte anunciada.

Pela janela
Sonham que voam sem destino
Pela janela
A plantação toda seca
Pela janela
Animais cadavéricos
Pela janela
Chega político a porta
Pela janela
Vidas secas!

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* Poesia apresentada na Faculdade FIB Centro Universitário no trabalho de Semiótica do professor Jota Jota

AMIZADE: O grande Rafael do Rio Vermelho

O MEU AMIGO E MINHA AMIZADE


Gostaria de registrar em meu blog, um sentimento que o indivíduo deveria honrar até os últimos momentos:A amizade!

Esta foto que ilustra o texto faz referência exatamente do que eu disse, o meu amigo de longas datas e muitos anos distantes.

Nossa amizade começou no meio colegial (*Colégio Estadual Rafael Serravalle) e daí por diante passamos de colegas para amigos. amigos de bar, amigos de festa e amigos de uma amizade sem fim! É assim que nosso relacionamento começou a crescer, eu e rafael aprontando todas...

Este é um tipo de amigo que devemos preservar, pois a amizade dele vem com o bônus da sinceridade e crítica.

A sinceridade também tem seu valor na hora das opiniões "na lata", dói na hora mas depois passa (é um tipo de mertiolate que arde porém logo pára de arder), além disso serve de temômetro que nos sinaliza para possíveis micos (piores do que a da propaganda da tigre).

A crítica dele é a melhor possível, pois mostra muitas vezes aquilo que a miopia da gente não nos deixa ver a real dimensão das coisas. não tem nada de ser defeito de um indivíduo (no caso dele), mas uma qualidade que serve aos amigos. A crítica dele é profética!!!

Eu sou um sugeito de poucos amigos, dá para contar nos dedos e além dele, posso citar mais ou menos, uns três a cincos amigos que realmente vão chorar a minha morte e falar coisas boas de mim nas lembranças do nosso relacionamento.

Escolhi esse meu amigo por representar um conjunto de qualidades que deve ter uma amizade sincera, honesta e leal aos grandes amigos.

Agredeço também ao acaso por possibilitar nosso encontro depois de 08 anos sem nos falar, ficando sem notícias um do outro. Não posso esquecer de dois outros amigos que fizeram a ponte desse nosso reencontro (Paulo - contempâneo da nossa época de colégio e Adriano - amigo recente de faculdade). acabaram por provar que amizade sobrevive a tudo e todos.

Bem, minha homenagem a amizade e aos bons amigos está feita e registrada de forma ampla, geral e irrestrita, para que as outras pessoas sigam o exemplo de ser um multiplicador neste mundo já tão carente de uma verdadeira amizade.




* colegio muito importante para muitos, em Salvador/Ba.