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Salvador, Bahia, Brazil
Baiano, que gosta da mulher que ama (um dos últimos sobreviventes), bastante comunicativo, sou formado em Publicidade e Propaganda pela FIB/BA e além disso sou um cara muito romântico, a ponte de escrever poesias...

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Aqui vocês vão se distrair e saber um pouco das aventuras e desventuras de um simples mortal que sobrevive pela vida levando umas cheias e outras em vão...

Vou procurar deixar meu BLOG muito interessante no que diz respeito, a me acompanhar neste diario de bordo...

sábado, 10 de abril de 2010

CHUVAS NO RIO DE JANEIRO

Morro do Bumba: Desabamento e vítimas
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CHUVAS INTENSAS: SÃO CHUVAS QUE DESABRIGAM
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Ontem. Lendo a revista “Veja” na edição de 17 de março, no artigo da Lya Luft, ela falava justamente na ação do homem e seu grande poder de destruição, muito mais destruidor do que a própria natureza com suas tempestades, enchentes e deslizamentos. Deslizamentos estes, que leva um monte de gente a aflição, ao desabrigo, ao desaparecimento e a morte. Ou seja, desespero total nas pessoas que perderam tudo: casa, bens matérias e principalmente razão de viver, pois geralmente quando acontece uma calamidade dessas, parcialmente ou não, a família se acaba. O que não falta é parentes procurando seus familiares. Uma mãe que procura seus filhos, marido que tenta achar a esposa, irmão atrás do seu irmão e por aí vai...
Aqui no Brasil quando chove é assim: Chuva que invade em poucas horas, lugares e casas. A água entra, transborda, arrasta móveis, vidas e pessoas, levando documentos e suas dignidades. O que fazer quando se é vítima da ação do homem, da natureza, suas conseqüências e a lama? O transporte para algum abrigo não é suficiente, assim como, prestar ajuda com envio de cesta básica e medicamentos para os desabrigados. Esse tipo de socorro é momentâneo, não demora muito a passar e logo voltarão aos morros e as áreas de riscos os mesmos que saíram. A situação continuará a mesma. Uma chuva mais forte, o pesadelo começa!
O que ocorre no Rio de Janeiro também acontece em outros estados em que a chuva aparece, no meu caso, a Bahia. Alguma coisa em comum além da chuva forte? Sim, o poder público inoperante. Que só funciona infelizmente em época da eleição e pronto. O povo que se dane e se vire nos 30. Foi o que aconteceu no Morro do Bumba, Niterói/RJ, com construções de casa (favela) em cima de um grande lixão e aí o desabamento, inevitável com aguaceiro, culminou com graves conseqüências para os moradores. Tudo veio por terra.
Na Bahia com o toró a situação não foi diferente, deixou Salvador alagada e muitos bairros a depender da ajuda da prefeitura. Como não ajudar se uma boa parte dos eleitores vem exatamente dessas pessoas que vivem humildemente das invasões nas encostas e da pobreza. A eleição está ai.
Temos de tomar três importantes pontos para evitar esse tipo de situação em qualquer que seja o local. Primeiro ponto: A consciência da sociedade. É nela que podemos mudar esse tipo de conseqüência ocorrida pela chuva. De nada vale morar em qualquer lugar que seja se podemos a qualquer momento ser atingidos pela natureza, em respostas as atitudes dos homens e seu instinto destruidor. Segundo: Saber votar com consciência! Temos de escolher nossos políticos a dedo para evitar esquecimentos de promessas eleitoreiras. Terceiro: Consiste em acionar os órgãos públicos. É direito nosso, já que votamos.
Enquanto isso não se torna realidade, estamos reduzidos a melhorar a vida daqueles que estão em dificuldade por causa das fortes chuvas, com nossa intenção solidária de ajuda. Vamos mandar roupas, alimentos e/ou dinheiro fazendo deposito nas contas abertas para SOS RIO DE JANEIRO, não se esquecendo dos de casa, os baianos.