Quem sou eu

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Salvador, Bahia, Brazil
Baiano, que gosta da mulher que ama (um dos últimos sobreviventes), bastante comunicativo, sou formado em Publicidade e Propaganda pela FIB/BA e além disso sou um cara muito romântico, a ponte de escrever poesias...

APROVEITEM

Aqui vocês vão se distrair e saber um pouco das aventuras e desventuras de um simples mortal que sobrevive pela vida levando umas cheias e outras em vão...

Vou procurar deixar meu BLOG muito interessante no que diz respeito, a me acompanhar neste diario de bordo...

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

A REAL DO NATAL ou ESSE TAL DE PAPAL NOEL



Todos nós sabemos que o Natal tem um significado mais próximo ao Papai Noel e com ele, todos os pais sabem, o consumismo vem escondido no sorriso do bom velhinho. É a hora dos shoppings de todo país ficarem aberto no mínimo 36 horas e as pessoas gastarem seu 13º salário no calor da emoção. Querem dá presentes e também receber o seu, na expectativa de materializar seu pensamento naquilo que esperava ganhar, quando isso acontece, o presente de Natal cumpriu sua função: Deixar alguém feliz!

Penso com os meus botões: Este significado de consumir e fazer aquecer a economia do país, nada tem haver com a tal fraternidade, do pensamento de enxergar no próximo, nosso irmão e fazer brotar do coração das pessoas boas ações que faça melhor nossa condição como sociedade. Seria tão legal ver nos jornais de toda cidade notícias que falasse de coisas prazerosas, nada de fatos que deixem a gente presa em casa, com medo de acontecer alguma maldade alheia.

O dinheiro possibilita nesse caso, uma felicidade momentânea, mas não transforma sentimentos e atitudes que nos façam sonhar com uma realidade mais humana no sentido da coletividade. Vivemos numa época do isolamento social e nem a internet com seus e-mails e redes sociais está sendo capaz de tirar o individuo de casa. É cômodo e seguro dizer “oi” na distância.

Desde que me entendo o Papai Noel é sinônimo de presente e depois que entendi que meu “Papai Noel” era na verdade papai Isaac, me fez descobri que esse símbolo é nutrido pela publicidade que transformou a boa ação do bispo Nicolau, lá em 280 d.C. na Turquia, ao deixar saquinhos de moedas próximos às chaminés das casas de pessoas carentes em uma ótima oportunidade de o capitalismo tirar proveito. Daí surgiu à loucura das compras de Natal e todas suas armações pra levar o cidadão a comprar a qualquer custo, sem lembrar-se dos preços altos e nem sequer pensar nas dívidas futuras em cartões de créditos. Um verdadeiro milagre natalino!

Vocês leitores devem está se perguntando duas coisas: a primeira, diz respeito ao presente. Será que essa crônica tão anti-Papai Noel é porque o Leon vai passar sem receber nenhum nesse Natal? A outra é em relação à grana: Faltou pra comprar um presentinho? Posso jurar que vocês estão todos errados, mas a verdade que se gasta uma fortuna nesse período e o sentido correto do Natal é cristão. Uma semana entre o Natal e o Ano Novo para volta-se ao seu próximo desarmado, cheio de amor pra compartilhar e ajudar naquilo que for preciso, ou seja, as pessoas precisam respirar tranquilas, não somente nesse breve espaço de tempo, mas a vida inteira para a coletividade ganhar unidade e beneficiar a todos, entende?

Gostaria de ver o tal do Papai Noel no seu sentido original, pois esse de representante oficial do capitalismo vai de encontro com a proposta de fazer amigos ou revê-los, de entendimentos entre as pessoas, é a hora de perdoar e ser perdoado, enfim... De paz entre a gente!

O representante fiel do Natal ainda é pra mim o Nascimento de Jesus, a Família Sagrada e o Presépio. Símbolos que formam os pilares de como devemos proceder na vida, a ponto de contribuir para uma convivência pacifica, tentando trazer de volta o velho e conhecido por alguns, conceito de humanização, já esquecido, inclusive por esse modismo de consumismo representado pelo “bom velhinho”. Muito embora ele também mexa com a sensibilidade dos outros, mas não o suficiente para plantar na cabeça e no coração o amor que tudo transforma e possa ser duradouro a ponto de levar uma vida inteira. O espírito de Natal permanece já o Papai Noel desaparece logo depois de dar seus presentes. Notou a diferença?

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

MULHER "ANIMAL"



Na verdade, essa crônica extra , postada no blog do Movimento Vamos Adotar 1 Cão , deveria sair mais cedo, mas acontece que resolvi digerir o ocorrido para não ser tão agressivo e perder o sentido do assunto. Realmente Soninha Francine (ex-MTV pra quem não conhece) tem muita razão quando fala em escrever de “cabeça quente”, pois termina sempre saindo o texto uma coisa pesada, cheia de verdades duras, além de ficar bem passional e quase nada de imparcialidade, sendo eu suspeito a falar, pois faço parte de uma ONG de proteção animal.

O Natal já na porta e eu que esperava escrever para os meus leitores, dos meus veículos de comunicação (blogs, site e redes sociais), coisas que provocasse neles um sentimento de fraternidade, felicidade, alegria e paz. Mas nem sempre as coisas saem como a gente quer, e, depois que tomei conhecimento da atitude de uma mulher, de sexo frágil? e tolerância zero, o sangue me subiu a cabeça e como protetor resolvi saltar o verbo em defesa do animal e também fazer meu protesto contra sua agressividade desmedida com um cachorro que cuidava, se é que cuidava, como um bichinho de estimação.

O vídeo mostra todo o seu desamor e todo seu ódio em imagens absurdas, registrando até que ponto pode chega o ser humano em acesso de fúria. Certamente tal prova vai levá-la a uma execução sumária. Perdão, mas esqueci de dizer que estamos no Brasil, o país da impunidade, ainda mais se tratando de crueldade em animais, e isso que acabei de dizer é pura utopia minha.

EM TEMPO: Já saiu na internet por esses dias que o conselho de enfermagem não irá punir a enfermeira. Eu já sabia disso... Quero é novidade!

Certas atrocidades não deveriam ter sequer direito a defesa, e em casos como dessa mulher, formada em enfermagem, que maltratou um ser vivo como o cachorro, na frente de uma criança até a morte, merece ter no mínimo como pena a prisão perpetua. Não que eu seja a favor de uma política penal rígida, a questão não é essa, mas essa agressão seguida por morte a um animal indefeso seria uma pena leve demais passar o resto da vida na cadeia a custa do Estado. Muito embora se ela caísse também nas mãos do povo era bem capaz de morrer na mesma maneira. Código de Hamurabi – Lei de Talião (Olho por olho, Dente por dente). Pra mim, justíssimo pagar na mesma moeda.

Não dá pra acreditar lendo uma crônica dessa que um protetor possa pensar desta forma, tão sem piedade e muito menos clemência, numa época propícia aos entendimentos entre as pessoas e aos encontros familiares, sempre buscando o perdão através do amor, por ser ele maior que as nossas mazelas. Mas vocês devem concordar que é duro perdoar, mesmo no momento de confraternização, no Natal e Ano Novo, uma criatura que agiu como uma besta-fera e não pensou nas consequências, porque sabia que não daria nenhuma punição a sua pessoa. É confortável ter uma atitude irracional se a impunidade via de regra libera o cidadão de pagar pelos seus atos.

Para aqueles que sabem o quanto é ruim e prejudicial para a população e para o país viver sem punição, pois somente aqui o dinheiro juntamente com o status corrompe e dita normas, é interessante que se aja como sociedade civil, cobrando mudanças urgentes. Inadmissível é ficarmos de mãos atadas, aceitando esse tipo de coisa – salvo os grupos de protetores de animais, que não significa muito, em relação ao número esmagador de pessoas que se aproveita dessa condicional. Temos de reagir e a nossa reação começa pela movimentação nas ruas de todo país, com passeatas, na internet em redes sociais, e na mudança de mentalidade do individuo, para haver uma cobrança através da política ainda séria. Ações que venham repudiar e enquadrar juridicamente qualquer cidadão que viva da perversidade alheia e do sorriso sínico de sair ileso do crime que cometeu.

Desejo a esta “mulher-animal” uma reclusão da boa para fazer refletir o grande mal que fez, provocando repudia e sua condenação antecipada por todos aqueles que sofrem em saber de casos de maus-tratos em animais, seres que dependem exclusivamente do nosso sentimento pra levar uma vida mais digna e sossegada. Não existe um cão sem dono ou num “mato sem cachorro” quando o nosso gosta de animal ultrapassa limites.

A verdade é que essa agressão mexe com todo mundo e é difícil não se envolver emocionalmente diante das imagens. A vontade no primeiro momento era entrega-la aos cães nutridos da violência desnecessária, conhecidos popularmente de pitbull para sentir o mesmo medo e pavor nas mordidas e ver sua angústia nos olhos, tal qual o cãozinho detestável, segundo ela, que agrediu até a morte. Mas que sujeito seria eu pensar dessa forma, se o coração de quem protege é grandioso justamente em ter compaixão com o seu próximo, independente da sua condição existencial. Preferir então deixar os ânimos acalmarem, assentar a poeira pra escrever na lucidez dos sentidos.

Peço imensas desculpas e perdão se necessário for, se causei em cada um de vocês o sentimento de vingança e justiça em pleno Natal, mas converso que estou bastante aliviado só em botar pra fora toda minha indignação.

Feliz Natal mais humano com uma ceia farta, recheada de dias de paz, tranquilidade nos lares e muito amor no coração. Confiante que 2012 seja repleto de realizações e sucesso é que convido vocês a brindar comigo este ano que inicia sempre na linguagem fraterna dos bons amigos e suas eternas amizades. Boas Festas!!!

domingo, 27 de novembro de 2011

PRESENTE AOS FÃS PRA AGRADECER


Desde dia 17 de novembro, a Abril Coleções chegou com uma ótima novidade para todos os fãs do rock nacional e principalmente da Legião Urbana: trata-se da Coleção completa da banda, uma das principais do cenário do rock brasileiro nos anos 80 e 90. Nela, é mostrada também a trajetória da banda, nos principais acontecimentos ocorridos no Brasil e fora dele.

A coleção é composta de 15 livros-CD, todos trazendo as capas originais dos discos, fotos da época e entrevistas marcantes – um livro compilando trechos de entrevistas e versos de músicas – narrando à trajetória do grupo em mais de 700 páginas ilustradas e 170 músicas. O lançamento acontece no ano que completa os 15 anos da morte de Renato Russo, líder da legião Urbana.


COMO FÃ:

Nunca fui muito curtidor do rock tupiniquim progressivo, estilo feito pelos “Titãs”, mas o da Legião Urbana – rock punk Brasil – sempre me tocou de um modo muito especial, pois suas letras casavam “como uma luva” ao que vivia naquele momento de vida. Posso dizer sem nenhuma dúvida: Esta banda era minha religião, naquilo que toda juventude daquela época desejava, como exemplo de atitude – nas letras das suas músicas – a denunciar todas as coisas impostas e não grata, que seus fãs, seus cúmplices, repudiavam.

Este Rock da Legião, que falava uma linguagem simples, dita sem muito trabalhar o vocabulário, comunicava precisamente a justa medida do nosso sentimento. Nas músicas feitas para dois, como “Será”, “Quase sem querer”, "Eduardo e Mônica" e outras, todo mundo entendia porque nelas, estava escrito o essencial, que os namorados sempre precisam saber, para tornar uma relação estável entre duas pessoas. Nesse critério ainda não existe uma banda com tais características.

Eu, como fã de carteirinha, corri para banca mais próxima e comprei logo o 1º livro-CD do disco “Será”. Realmente é uma coleção a ser guardada a setes chaves, completíssima! O fã que certamente colecionará ficará por dentro de toda informação, a cada livro-CD publicado, tipo: como se deu o surgimento da banda, qual o contexto político daquela época e o que estava acontecendo pelo mundo, enfim... Entenderá como uma linha do tempo, todo percurso
percorrido por Renato e sua banda.

Mesmo você não sendo seguidor das ideias da Legião Urbana, leia-se do Renato Russo, é enriquecedor participar somente como simples ouvinte/leitor de um período mais rico do rock nacional, onde Renato foi o grande cérebro, responsável e mentor para que os jovens entendessem e praticassem um rock mais de letra e sentimento do que de barulho. Compre eu garanto, mesmo sendo eu suspeito a falar. Vale a pena!

Como presente a todos os fãs da banda Legião Urbano, da Abril Coleções,
eu agradeço...

sábado, 29 de outubro de 2011

MK ENTREVISTA EMPLACA NOVO SUCESSO


O projeto MK Entrevista vem sendo um bom exemplo de como deve ser feito um programa de entrevistas. Acredito que os universitários e até mesmo os profissionais da área da Comunicação estão aproveitando bastante, pois a cada entrevista feita por Mário Kertész e seus entrevistadores fica mais evidente que nesse assunto de querer saber das coisas dos outros, num bom papo informal, é sucesso, e, a cada novo convidado, comprova que ele está desenvolvendo um excelente trabalho de comunicador a frente do grupo Metrópole. Indico ao leitor (se é que ainda não participou) a participar uma vez por mês desse projeto. Considero um programa cultural imperdível.

Nessa última terça-feira (25), ele nos deu o prazer de conhecer um pouco mais sobre o homem e o religioso frei Betto. Através dele, ficou provado que a nossa história é riquíssima e nada tem haver com que aprendemos nos livros didáticos de história, quando nos ensina uma verdade às avessas, induzindo a acreditar que o Brasil e o povo brasileiro nada mais são do que um país do futuro com sua geração Coca-Cola.

Não é à-toa que a comissão criada para implantar a Lei da Verdade visando fazer os “acertos de contas” entre o pessoal da repressão (principalmente da década de 60, que muita gente boa “desapareceu” ou foi morta) e suas vítimas, logo caiu por terra, à intenção de se fazer justiça a quem duramente sofreu tortura. Na opinião do entrevistado “É uma lei esdrúxula.” Ao permitir aos torturadores serem anistiados sem passar por um julgamento sequer.

Além da entrevista tivemos importantes informações sobre os acontecimentos ocorridos na ditatura, tema que deveria ser esquecido, porém o público sempre quer saber mais sobre os porões desses anos de chumbo. Frei Betto contou em detalhes como foi preso e torturado juntamente com frei Tito, companheiro religioso e que se matou em decorrência da loucura herdada das torturas. Uma excelente aula de como se deve proceder sem jamais perder seus projetos de vista, se mantendo integro aos seus conceitos de vida. Um exemplo perfeito de homem e pessoa.

No segundo momento, o tema foi sua passagem pelo Governo Lula como assessor especial da Presidência da República, onde desenvolveu um trabalho nos movimentos pastorais e sociais, como na fundação da CUT e o MST, onde faz parte ainda do processo da implantação do projeto “FOME ZERO”. Nessa questão ele disse que o este projeto social ajudava a família desfavorecida a se emancipar, dando-lhe condições reais de viver dignamente. Referente à “BOLSA FAMÍLIA” (outro projeto social que substitui o da “Fome Zero”) nada mais é do que o dinheiro federal que é destinado as famílias carentes, indo parar direto para as prefeituras, ou seja, o controle desse repasse fica a cargo do prefeito. É um lugar onde a pessoa não encontra nunca a porta da saída, afirmou.

Outros assuntos foram abordados, tais como a ditadura de Fidel em Cuba e que ele explica que mesmo assim, o povo cubano é totalmente a favor do Governo de Castro. É um lugar onde você transita pelas ruas da ilha e não encontra nenhum mendigo em praça pública, além de lá não ter nenhum família sem assistência do Estado. Todos tem direito a habitação, saúde e educação, três pilares essenciais à vida do indivíduo. Não há por que crucificar a postura do líder cubano.

Referente ao celibato na igreja Frei Betto citou uma passagem no evangelho onde Jesus curou a sogra de Pedro e por conta disso ele negou Jesus três vezes, por vingança. Ele disse ser a favor da mulher na vida religiosa. "Estou convencido de que tem homens e mulheres com grande vocação sacerdotal e que também tem vocação para o matrimônio", disse.

Somente quem esteve lá aproveitou dessa entrevista, podendo conhecer melhor sobre religião, política e vocação religiosa. Frei Betto com seu jeito religioso de ser envolveu toda a plateia que ficou com os ouvidos de “querer ouvir mais”. O tempo deu a impressão de passar veloz demais, deixando às duas horas de entrevista, parecem vinte minutos de conversa com uma pessoa que tem muito que ensinar e a dizer. Este foi o grande pecado.

UM PROGRAMA DE ENTREVISTA A SER SEGUIDO: Gostaria de o nosso querido Jô Soares tivesse a oportunidade de conhecer o MK Entrevista, quando passasse por Salvador, para ter ideia de quanto o seu programa é ruim. Vamos aos fatos:
Na entrevista com Anderson di Rizzi, por coincidência também na terça-feira (25) que foi o personagem sargento Xavier da novela “Morde e Assopra”, com tanto assunto a ser explorado, tipo: Como ele foi parar na Rede Globo, se resumiu a sua entrevista no tamanho do dedão do ator. Brincadeira de muito mau gosto. É pensar que seu público engole essa barbaridade. Eu protesto!

Faço o convite a pegar um avião e assistir a próxima entrevista de MK e aprender de fato como se faz uma entrevista sem cair na banalidade. Amigo “entrevistador” está na hora de saber como fidelizar um público sem precisar fazer um humor sem graça ou quando nada desnecessário. Venha e saberás.

Novamente dou os parabéns a Mário Kertész por emplacar este mais novo sucesso. E como participante da sua fiel plateia nas suas entrevistas imperdíveis (pois só perdi a primeira porque já tinha encerrado as inscrições via internet), te digo que continue fazendo esse seu projeto que a cada dia se torna fundamental na vida intelectual e cultural de cada pessoa que lota (este último com 1.500 inscrições) o hotel Fiesta, onde se realiza o MK Entrevista.

UM PEDIDO: Quando for uma pessoa de peso como foi nosso querido frei Betto, achei um jeito (se vire nos 30) e aumente o tempo da entrevista. Muito embora, todos até o momento, necessitavam de um tempo maior. Em nome de todos que participam por gostar e identificar com o seu projeto, agradeço.


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

15 ANOS: 11/10/1996 - 11/10/2011


O tempo passa veloz e a saudade dos seus fãs aumenta! Assim como sua música “Livro dos Dias” do CD A Tempestade, estamos “ausente do encanto antes cultivado”, sim. Renato Russo cultivou ao longo do tempo, pessoas através da sua música, que reconhecia a sua estória nas letras e fez dele, um compositor e poeta de nível elevado, ao tratar o sentimento de igual para igual, numa linguagem de fácil acesso, ao fazer seguidores fieis ao seu ponto de vista, sobre o amor, a forma de amar e conduzir um relacionamento a dois.

Renato Russo para mim, no cenário do rock nacional estava acima de Cazuza (perdão a todos seus fãs), por um único motivo: a influência. De Brasília ao Rio de janeiro – passagem obrigatória para quem deseja estourar com qualquer tipo de música – plantou sementes na cabeça de quem sonhava em ser sucesso no “sul maravilha” e lá estava a Plebe Rude, o Capital inicial, o Paralamas de Sucesso (que gravou a música “Química” e daí tudo começou na vida do trovador solitário) e muita gente que ouvia a música da Legião Urbana e assimilava a essência do que Renato passava cantando nas suas músicas. Era uma espécie de mentor do rock de Brasília que logo seria um fiel representante do que se fazia em termos de rock no Brasil.

O Aborto Elétrico, sua primeira banda com forte influência punk de Brasília, serviu para um tipo de música visceral que ele cantava como protesto e surgiu daquela época, a “Que País é Esse” que mais tarde como Legião deu nome ao cd da banda, ficando logo popular e conhecida pela situação que o Brasil sempre passou em matéria de corrupção, ladroagem e tudo que não presta e que acabamos pagando sempre a conta dos prejuízos.

Neste dia 11 de outubro vamos celebrar a eterna vida - no sentido bem espírita - de Renato Russo que nessa data nos deixou órfão e carente do bom rock feito de boas letras. Hoje em dia, poucas são as bandas que dizem a que veio e o cenário do rock brasileiro virou um “museu de grandes novidades” já dizia Cazuza. São os Titãs e os Paralamas cantando velhos sucessos – nada de novo no front... É a Camisa de Vênus, representante do rock baiano, depois da saída de Marcelo Nova, só reproduz antigos sucessos com nova roupagem da época que Camisa era Camisa, levando multidões a gritar o refrão: “Eu não matei Joana D`Arc!”.

Sobrou para Pitty que realmente faz acontecer, ser a única representante nesse cenário com coisas verdadeiramente novas. Nem Rita Lee, a rainha do rock tupiniquim, tem criado coisas que eu diga amém! Pergunto: o que está acontecendo com os nossos roqueiros de carteirinha?

Cabe à gente ficar nas lembranças de quando nosso rock fervia e Renato Russo ensinava a não ser mais do mesmo.

Valeu pelo sábado e o domingo, a tarde toda que a MTV dedicou a Renato Manfredini Júnior e sua Legião Urbana, mostrando de maneira simples, direta e objetiva, o jeito de fazer música de rock com apenas três notas musicais virarem eterno sucesso. Matei a saudade!

sábado, 1 de outubro de 2011

MK ENTREVISTA É MUITO MAIS QUE ISSO





Mário Kertész depois que largou sua vida pública na política, iniciada como chefe de gabinete da Secretaria de Finanças do então prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães e que culminou na sua nomeação a prefeito da cidade (1979/1981), indicada também pelo ACM no seu segundo governo, não sabia que depois de anos, estaria desenvolvendo um excelente trabalho de Comunicação a frente do Grupo Metrópole.

Sendo assim como eu, um judeu, seu tino para os negócios é bem apurado, pois ao sair da política, enveredou no setor das comunicações sendo proprietário de algumas emissoras de rádio de Salvador, como a Itaparica FM, Clube AM e Cidade FM. Essa última, atualmente rádio Metrópole FM. Em pouco tempo, já estava circulando pelas ruas da cidade a Revista e o Jornal Metrópole.

A essa altura, Mário Kertész estava à frente de um grupo de Comunicação forte e criativo, já rendendo bons resultados. Um exemplo disso e o MK ENTREVISTA onde Mário Kertész entrevista personalidade de várias áreas e segmentos, levando um público cada vez maior ao hotel Fiesta onde acontece o projeto.

No último dia 27/09 o MK Entrevista nos presenteou com a entrevista de Fernando Morais, escritor de vários livros de sucessos e biografias de grande repercussão, entre elas, Olga Benário, Chatô e recentemente a de Paulo Coelho, que segundo o autor acabou revelando que o Mago não gostou do livro, pois ali revelava coisas que deveriam está esquecida, ou melhor, sepultadas com uma boa pá de cal. Em relação à biografia de ACM ele informou que ainda está muito cedo e que o espectro de ACM ainda está muito vivo na vida política do país e por isso, não tem pressa nenhuma de mostrar ao público seu material de nove anos de depoimentos junto ao ícone da política baiana.

Outro assunto interessante abordado na entrevista foi uma resposta que ele deu a um rapaz nos bastidores de um debate entre Dilma e José Serra, que ele não votaria no candidato do PSDB porque o conhecia há 30 anos e quando perguntado sobre qual biografia não faria, de imediato respondeu que a de Serra certamente não. “- Você espreme e dele não saí nada.”

O brilhantismo da sua entrevista esteve também nas informações sobre o seu novo livro “OS ÚLTIMOS SALDADOS DA GUERRA FRIA”, que ele conta o trabalho que teve para garimpar as informações e os depoimentos entre Cuba e os Estados Unidos. Esse livro fala dos agentes secretos cubanos que integraram a rede vespa e os canais do grupo anticastrista em Miami. Pelo visto, será outro best-seller e um dos mais lidos na relação dos livros lançados no mercado brasileiro.

Não devo esquecer-me dos entrevistadores como Affonso Romano de Sant`Anna, que deu a entrevista o sentido menos formal e retirou até uma informação que poucos sabiam, que o pai de Fernando Morais tinha sido excomungado, por matriculá-lo em um colégio que não era o colégio interno do bispo da cidade e graças a esse acontecimento, a família foi pra outro lugar e destino ganhou outro rumo, fazendo do menino Fernando escritor. O outro entrevistador é Bob Fernandez que nos vez revelar um grande furo (já que se trata de um jornalista) que a biografia de Hugo Chávez Fernando não poderia ter o prazer de fazer, pois o nosso Bob chegou primeiro e levou os direitos de contar a vida do Presidente da Venezuela. É por essas e outras razões que o público vai continuar em ascendência a cada celebridade que vem pra dizer a que veio ao projeto MK ENTREVISTA. Além de a gente saber de coisas inesperadas, como a citadas acima, é muito enriquecedor e gratificante a troca de informação com pessoas que tem muito a oferecer em matérias de conhecimento.

Convido todas as pessoas a irem à próxima entrevista do mês de outubro, que com certeza será outro sucesso de público. Entre no site da metrópole (procure no google, é fácil) e veja qual será o próximo entrevistado. Não perca essa oportunidade de conhecer e participar daquilo que hoje significa a participação popular num entretenimento cultural totalmente de graça.

Parabéns ao Mário Kertész e sua ideia genial de juntar o útil ao agradável, com entrevista de excelente conteúdo e enriquecedor do nosso intelecto, exatamente como propõe o projeto MK Entrevista.

sábado, 10 de setembro de 2011

UMA PESSOA QUE ADMIRO

Sempre acreditei no poder da amizade, pois sei que ela tem o pode acrescentar sempre nas relações humanas e cada pessoa que encontro e transformo em amizade, comprova ainda mais o que digo: A amizade é um estado de espírito que faz entre as pessoas, serem consideradas amigas pautadas numa cumplicidade eterna, além de uma troca de aprendizado que sempre se renova a cada dia.

Ainda lembro-me do primeiro dia que a conheci, estava na casa de uma amiga. Hoje amiga em comum da gente e que certamente não faz ideia o quanto contribuiu para que nossa amizade florescesse a ponto de dá bons frutos. Pois bem, nessa brincadeira de amigo fui envolvido a ser um protetor animal, por ironia do destino também tinha perdido minha cadela “morena” e a coisa fluiu mais fácil. De início comecei fazendo no meu blog Movimento Vamos Adotar Um Cão informes sobre os animais a serem adotados e feirinhas da UPAS – União de Proteção Animal de Salvador – que ajudaram bastante na comunicação da ONG e daí por diante, nosso contato começou a ficar mais próximo ao ponto de eu ser convidado a cuidar das suas notícias pela internet.

Quando me dei conta estava sendo convidado a participar das reuniões e já estava vestindo a camisa nas feirinhas que apareciam na Barra, Campo Grande. Como não se envolver com uma causa tão importante que é a ressocialização dos animais de rua. Tô nessa!

Hoje me comunico com a grande amiga numa média de 20 ligações por dia e falo sobre diversos assuntos e daí que digo da troca de aprendizado. Saber das novidades do mundo “animal”, tanto como adoção ou resgate é aprender que nem tudo que desejamos acontece. Nesse campo, as coisas acontecem muito mais pela solidariedade humana, do que necessariamente pela grana que move o mundo. É uma questão de gostar de bicho e quem gosta pega e depois vê um jeito de ajeitar a situação. Um exemplo disso é o caso “Sultão” que abraçamos sem saber das dificuldades futuras para o bem estar do animal e agora vivemos de fazer publicidade-solidária para que o cachorro volte andar depois do atropelo.

A Ruth Nunes que apresento nesse texto sobre a amizade é uma jovem menina que quando se trata de cuidar de animais, tem um coração imenso e de uma generosidade sem limites para fazer benefícios aos peludos, moradores de rua. Veste a camisa, clama em sua defesa e vai à luta telefonando e pedindo ajuda aos amigos, outros protetores que não negam ajudar e atender seu pedido.

Não há como admirar essa pessoa, uma mistura de carisma, generosidade, afeição, paciência e tranqüilidade em administrar sua vida pessoal da de protetora, além de ser mãezona dos filhos por adoção da cadela Luly e das gatas Maria Flor e Sessi. Ufa!

Desejo que a nossa amizade possa seguir seu caminho na mais profunda solidez e que eu continue trocando aprendizado, por onde se faça prevalecer o significado de bons amigos.

domingo, 17 de julho de 2011

A SAÍDA ARGENTINA








A SAÍDA DA ARGENTINA

Nunca fui amante de futebol, mas não posso esquecer-me daquela seleção brasileira de 70, onde tinha quatro grandes craques: Gérson, Pelé, Rivelino e Tostão que simplesmente criava jogadas geniais do meio do campo pra frente. A defesa era uma mera coadjuvante que via a linha de frente fazer história como a melhor seleção de todos os tempos. Em minha opinião ainda continua sendo, por um simples motivo: Pelé e companhia eram perfeitos no fundamento básico do futebol, o chamado passe. Lembro-me de Gérson fazendo um lançamento preciso de 30 a 40 metros de distância, deixando a bola no pé de um Tostão, de um Jairzinho entre outros. Sua fama foi marcada por essa característica: o insuperável meia-lançador.

Não estou querendo dizer que aquela seleção só tinha esses jogadores e que sua marca principal, era a bola de pé-em-pé. Mas acontece que não é toda hora que vemos, na mesma seleção, quatro camisas 10 dos seus referidos times, ou seja, o camisa 10 do Santos (Pelé), o camisa 10 do Botafogo (Gérson), o camisa 10 do Corinthans (Rivelino) e o camisa 10 do Cruzeiro (Tostão) – perdão aos cronistas esportivos, se errei na informação – Então faço referência aos quatro grandes meias que o mundo já viu reunidos. Isso, pelos menos, ninguém vai poder negar.

O mundo sofre transformações e no futebol não diferente. Acompanha essa trajetória de mudanças, e, com ela, surgem novos craques, como Cruijff, Maradona, Zico e outros, e novos esquema de jogo, a exemplo da “laranja mecânica” e seu “carrossel holandês” da copa de 74. Hoje em dia, essa formalidade deu lugar à globalização futebolística e o certo é povoar a área adversária com o maior número de atacantes possíveis e um craque que arme as jogadas que terminem em gol. Na seleção argentina, o craque distribuidor das jogadas geniais é Messi e os atacantes, entre eles, Carlitos Tevez, encarregado de classificar a Argentina na Copa América. Na seleção brasileira temos o “Ganso” e sua obrigação de criar para “Pato”, Neymar e Robinho, situações agudas e precisas de gol. Terá de ser um criador memorável como faz no Santos, - mas na seleção continua discreto, mesmo assim produtivo, apesar da sua atuação ter uma média baixa por jogo, pra deslanchar e tirar o fantasma de vez da possível (isso mesmo) desclassificação desse certame tão importante pra América Latina.

Ontem veio por terra a comprovação que Messi não é um craque excepcional. Pra mim, um jogador que não consegue ter regularidade vestindo a camisa da sua seleção. Não deve ser jamais idolatrado, para inclusive não termos uma grata decepção e gerar crônicas esportivas, procurando entender esse fenômeno do “craque de time”. Vejamos: Vamos esquecer as diferenças de geração e comparar essencialmente o craque de futebol. Pelé por exemplo não exista diferença entre jogar pelo Santos ou pela seleção. Sua atuação era a mesma e os gols (além de algumas jogadas suas) surgiam sem sacrifícios. Era como ele simplesmente só trocasse de camisa.

Uma seleção que depende de um “craque de time” para se transformar em um verdadeiro craque, que jogue bola independente da camisa, fica refém de acontecer desastres como esse, uma seleção forte como a da Argentina, sair prematuramente da Capa América. Muito embora tivesse saído depois dos pênaltis – fora de qualquer previsão do craque fazer milagres – é a popular eterna loteria e por sinal, Messi não fez feio, marcou o meu. O fato é que o grande craque não é nenhum Maradona. Esse sim, um Pelé argentino. Sei que perdemos a beleza de assistir uma partida de suma importância entre Brasil e Argentina, com lances maravilhosos de ambos os lados e a depender do resultado, tirar o maior dos sarros do futebol sul-americano: o de malhar los hermanos argentinos, com mais um título em cima deles.

Restou agora pra gente descontar na seleção uruguaia a Capa de 50 – que já faz aniversário nesse 16 de junho – num formato sem grande visibilidade como uma Copa do Mundo, mas vai servir como vingança, afinal a rivalidade sul-americana independe de uma vitrine mundial. Para isso será necessário jogar nosso futebol que aprendemos nas várzeas desse nosso grande país, sem firulas, marentismo e nem máscaras como fez Neymar nas suas primeiras partidas, desperdiçando passes e situações reais de gol.

Ao contrário do que disse Mano Menezes, que no futebol não existe mais “galinha morta”, outra grande verdade também é que os jogadores deixem de serem estrelas – muitas vezes por “pilha” e pressão dos empresários - e joguem sério, suando a camisa da seleção. Tudo bem, que a evolução no futebol existe, mas no caso do Brasil, os jogadores jogam pensando em ser vitrine e com a caixa registradora na cabeça. Então seleção brasileira tome como exemplo a desclassificação Argentina e procure jogar com simplicidade e objetivo para chegar ao gol e consequentemente às vitórias juntamente com a glória de mais um título. Sejam um time (a dita seleção canarinho) ao invés de um apanhado de constelação. Vamos ter agora de jogar bola!

EM TEMPO: Acabei de assistir o jogo do Brasil com o Paraguai e o comentarista global Casagrande, depois dos 4 penaltis perdidos - primeira vez na história do futebol brasileiro - disse exatamente o que falei nessa crõnica esportiva: O estrelismo que ronda em alguns jogadores e atrapalha e muito nosso bom futebol. Fizemos companhia a Argentina. Hoje o torcedor vai dançar um tango-samba da melhor qualidade.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

BLOG BOA PROSA



UM SENHOR BLOG

Para quem não tem conhecimento, existe na internet um blog que valoriza aquelas pessoas que escreve, mas por falta de oportunidade de publicação acaba por jogar na gaveta seus escritos, nos causando tristeza por saber que um pensamento, materializado em texto (seja ele qual for) teve uma morte prematura, sem ao menor saber que sua vida no mundo literário, teria longevidade.

Eu também não conhecia e tinha minha gaveta, até que um colega também de escritos me falou desse blog. Não demorei a visita-lo na internet e notei que o trabalho desenvolvido é muito sério. Muita gente o segue. Pensei: são muitos que gostam de ler e escrever, os falados “autores de gaveta” agora tem um point de encontro e de troca de experiência. Pois bem, passei algumas poesias para Ewerton Matos (autor da ideia do blog) e pouco tempo depois, tinha minha poesia publicada: A poesia Lobisome caiu na rede e os internautas do mundo inteiro tiveram conhecimento que estava saindo da gaveta mais um escritor (já com anos no ofício), mas recém-nascido para a literatura informal.

Ewerton Matos com seu blog proporciona a quem gosta de escrever a felicidade de ter seu escrito publicado. Não existe coisa melhor do que ver seu trabalho reconhecido e levado a sério, mesmo você sendo apenas um escritor que escoa e registra seu sentimento sem maiores pretensão. Considero um senhor blog!

Pena que uma atitude assim não é vista toda hora, o de levantar a bandeira em nome dos “excluídos das palavras escritas”, o que é realmente lamentável, pois se tivesse outros blogs desta mesma linha, nosso índice de analfabetismo ou nosso gosto pela leitura fosse melhor, num país que dizem está em pleno desenvolvimento desde a era Lula.

Eu indico o blog Boa Prosa a todos aqueles que sonham um dia ter seu trabalho publicado e registado nos anais dos escritores informais, ou melhor, os conhecidos popularmente escritores de gaveta. Sejam todos bem vindos ao mandar seus escritos na certeza de aparecer no Boa Prosa.

Acesse pelo link http://www.boaprosa.com.br/ e vá depois na seção contatos e procure se informar como a publicação funciona. Vale a pena saber!

Lembre-se caprichem nos escritos!

POESIA NO BOA PROSA



POESIA "CAIPIRA APAIXONADO" lida por Ewerton Matos no Blog Boa Prosa e no programa da CBN Salvador. Tenham todos prazer em ouvir. A seguir a poesia:

CAIPIRA APAIXONADO
Leon Danon

Menina, o são João já chegou!
Na noite estrelada com brilho no céu
As bandeirolas têm um colorido bonito
Nelas vejo a cor dos seus olhos
Um verde capim.

Desfolhararei uma margarida
Será meu seu coração?

Meu chapéu de palha
A fita nos teus cabelos
Remendos na calça do caipira
Vestido de chita estampado de flô
Uma fogueira está queimando.

Um coração queima em brasa
Será ela minha noiva de roça?

Um balão apareceu lá longe
Foguetes explodem em muitas cores
O licor brinca com o sabor
Do beijo que trouxe pra mim
Há um sorriso solto no ar
Tão leve quanto seus cabelos.

Um casamento aconteceu na roça
Será o nosso nesta cidade do interior?

Tem no arraiá a alegria junina
Tem Santo Antônio, São João e São Pedro!
O forró mora nos corpos
Num dança de tabaréu.

Você no seu olhar contando estrelas
Será a margarida?

domingo, 12 de junho de 2011

Eduardo e Mônica - Mais do que um filme publicitário



EDUARDO E MÔNICA,
não somente uma estória de amor, mas uma inesquecível lembrança...

Hoje acordei cedo para fazer minhas atualizações da minha comunicação virtual: os blogs que gerencio. Deixar em dia principalmente o blog do Movimento Vamos Adotar Um Cão, por exemplo, pois existe uma legião de pessoas que visitam na esperança de encontrar boas notícias e novidades no mundo de adoção de animais.Enquanto esperava o note terminar de abrir, me deparei logo depois de acessar o MSN, na seção hoje – aquele que aparece às recentes reportagens, o vídeo publicitário (promocional) da Vivo “Eduardo e Mônica” dos dias do namorado. Não resistir! Primeiro por causa da música que marcou bastante, na minha época de rapaz com o seu amor “russoliano” – forma de amar com base nas músicas da Legião Urbana – e, depois, pelo próprio Renato Russo, um poeta, um compositor de música de amor que sempre contava sem querer, a estória de algum Eduardo ou alguma Mônica pelo mundo.A lembrança veio à tona daqueles bons tempos do rock in Brasília, e não vai muito longe, a década de 80. Na qual tomei conhecimento da banda que mudaria (guardada a devida proporção com The Beatles da década de 60), a maneira de se relacionar afetuosamente com a namorada. Devo confessar que pra mim, ouvir Legião Urbana foi um divisor de águas, pois cada música feita dentro dessa temática era como se fosse um manual de instrução de como proceder, usando sempre como base o amor nas investidas de namoro.Minha leitura como publicitário em relação ao vídeo promocional da Vivo é que ele é perfeito! Engloba o espírito do dia dos namorados com aquele clima de romance, paixão e toda aquela situação que todo casal sonha: O amor incondicional que possa levá-lo ao prazer da vida a dois num “mar de rosas”? Muito embora esse “mar de rosas” só aconteça no final com o casal constituindo família (afinal é o que querem todos os casais de namorados).

O interessante é que antes disso, mostra toda evolução de um namoro: Desde seu primeiro momento, passando pelos encontros e desencontros – típico de qualquer casal que se ama – até o finalmente, o bendito casamento e todas suas conseqüências conjugais, como os desentendimentos, a falta de grana, a nova vida juntos e a chegada dos filhos. Esse vídeo com certeza levaria meu voto e o voto de muito em qualquer concurso de filmes publicitários. Serve de referência de como fazer de uma coisa simples como um fato corriqueiro de duas pessoas que se conhece e viram namorados, em algo esplendoroso, simples e significativo, a ponto de nos fazer recordar nossas aventuras amorosas. Tenho certeza que esse filme marcará em muita gente pela sua mensagem. Mensagem esta, suficientemente eficaz na sua proposta publicitária, que na "Vivo" o Dia dos Namorados, a comunicação entre eles, se depender da empresa telefônica, acontecerá em qualquer lugar do país. "Essa é uma homenagem da Vivo a todos os Eduardo e Mônica de um Brasil cada vez mais conectado"

Um bom exemplo de que o dia dos namorados é participar, é compartilhar, enfim, resumindo é viver amando o “seu amor” simplesmente. Desejo a todos um feliz Dia dos Namorados e que o amor possa fazer a felicidades de muitos ao redor do planeta!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

BAHIA DA CAPITÁ DIFERENTE DO INTERIÔ






Novamente na academia fui afrontado pelo o mesmo zelador xiita pelo Bahia, que acha o seu time o melhor do mundo: O imbatível, o esquadrão de aço e principalmente aquele que nasceu para fazer do Vitória um saco de pancadas em campeonatos estaduais, e de quebra, ser motivo de gozação a cada título perdido. Muitos deles em decorrência de armações e mutreta da diretoria tricolor, que sempre usou deste artifício para acumular títulos – boa parte dele – ilícitos.
Na verdade a provocação partiu de mim quando alfinetei o cidadão-torcedor na real possibilidade do seu bahêa ficar mais um ano sem vencer o estadual – o que se concretizou num futuro bem próximo. Como sempre, ele com todo orgulho e arrogância a toda prova, retrucou:
- Quem disse isso? Ainda tem o Bahia de Feira (cidade de Feira de Santana) pra ferrar seu Vitórinha...

Ora bolas, a estupidez humana também fazer parte do mitier do futebol, assim é de doer!... Quer dizer: só porque o Bahia de Feira – com certeza inspirado nas glórias do time da capital – tem possibilidade de vencer que poderá servir de vingador do tricolor de aço, já que tem uma década sem botar a faixa de campeão baiano. O seu torcedor se acha no direito de não admitir a grande derrota nos últimos anos – vamos comemorar apagando dez velinhas da sua vida inglória nesse momento.

Imagine que coisa sem graça tirar sarro, fazer piadas e brincadeiras em nome de um time que não é o seu, por uma mera rivalidade esportiva. O zelador, assim como outros, morre e mata, mas não admite que o tricolor baiano não viva mais de “conquistar mais tento” ou “serás um vencedor” como diz seu hino, resumindo a tua história. Saibam que o Bahia da capitá é diferente do interiô e não se pode trocar um pelo outro, com a desculpa que o Bahia é Bahia, seja qual for sempre vencerá o Vitória.

Pensando assim então, é como se o Bahia estivesse disputando seu primeiro título baiano, começando do zero e já levando nas costas os 26 campeonatos do Vitória. E aí, topas? Acho que esta falta de campeonatos ganhos deixou a cabeça do nosso amigo pensando besteiras e a imaginar coisas impossíveis.

Sei que o torcedor da Bamor – maior torcida do Bahia – fosse decidir com o seu “primo pobre” de Feira o campeonato deste ano, ia mandar ver na sua arrogância, prepotência e soberba, num imenso coro: Bahêa, minha porra, já ganhou!... Mas infelizmente agora só em 2012.

Torço pelo meu Vitória e desejo que conquiste o deca campeonato, nosso primeiro da história. Mas se o Bahia de Feira ganhar o baianão 2011 esteja certo, que o título será só dele e não haverá comemoração com seu primo rico, entendeu?

quinta-feira, 21 de abril de 2011

E AGORA BAÊA VAI PRA ONDE? PRA CASA!



















Minha vida de torcedor de time baiano começou torcendo pro Esporte Clube Vitória, mesmo meu pai sendo Galícia, meu coração vibrava vendo o time rubro-negro entrando em campo. Lembro-me do goleiro Andrada e outros da posição, pois desde pequeno sempre gostava de ficar no gol e eles eram meus ídolos.
O tempo passou, cresci e descobri que o Bahia, maior rival do Vitória no campeonato baiano, tem muito mais títulos do que meu rubro-negro e que a maioria deles, eram conseguidos através de “maracutaias” de seus dirigentes, os famosos cartolas e suas mágicas de comprar campeonatos a preços bem em conta. Por conta disso, a sua torcida tornou-se arrogante, prepotente e incrivelmente soberba em fazer do seu time, ser o único no planeta bola. Essa torcida é capaz de humilhar qualquer torcedor rival, quando se trata de passar na cara os títulos conquistados em campo, em virada de mesa ou malas de dinheiro. Não importa, o tricolor de aço é imbatível em conquistas.
Um exemplo: Na academia onde malho tem um zelador que representa esse famoso torcedor metido e fez uma brincadeira infame com meu Vitória. Disse ele: - E seu “vitórinha” quando vai voltar a serie A?
Respondi de primeira: - Olha quem fala, está fora do campeonato brasileiro desde 1997 e de lá pra cá só deixou rastros de derrotas, chegou até a série C. Mas o cidadão rebateu: - Não vai ter pra ninguém, você vai ver... Só vai ser goleada em Pituaçu e depois ainda curtiu com um campeonato baiano: Esse ano é nóis!
Esquece ele que o tricolor de aço já completou quase uma década sem um ganhar o campeonato estadual e que o meu Vitória só faz avançar nesse período obscuro do Bahia. Lembro ainda, que são conquista limpas, decididas na bola, títulos legítimos sem falcatruas. E mais: se não fosse o Colo-Colo de Ilhéus que interrompeu a série de conquistas seguidas do Vitória no Estadual, estaríamos indo este ano para a décima eu disse DÉCIMA conquista consecutiva. Seríamos DECA CAMPEÕES BAIANOS, coisa que nem o Bahia na sua fase “Maracajiana” de armações e outras bichos conseguiu, quando foi Hepta nos Anos 70.
Tive o imenso prazer de passar na cara desse torcedor metido a besta, o tempo perdido no futebol nacional e local, pois nesse período sem está na elite dos grandes clubes, o Bahia perdeu boa parte de percentual – direitos de transmissões de jogos – ou seja, seu baêa ficou restrito as migalhas... Depois disso, o cidadão pegou sua vassoura e balde e foi limpar noutro lugar. Já vai tarde!
Ontem, vendo a derrota do Bahia para o Atlético Paranaense, me veio à cabeça novamente o tal zelador e sua afirmação absoluta, que o time do Baêa com os seus jogadores, estava preparado para qualquer competição, inclusive a Copa do Brasil e já sonhava com a Libertadores. Um Time de aço com todas as letras maiúsculas!
Resultado: Mais outra baixa de forma desmoralizante como disse o técnico René Simões do seu time, o humilhado Bahia.
Pensei: Se perdeu pra o Atlético Paranaense que não tem grandes nomes e bom elenco, salvo Paulo Bayer, que comandou a derrota por 5x0, que já estava anunciada desde primeiro jogo, se ele não jogasse, a desclassificação se daria antecipadamente aqui mesmo na Bahia no estádio de Pituaçu, na quarta-feira passada.
Pergunto: E AGORA BAÊA VAI PRA ONDE? PRA CASA!

sábado, 22 de janeiro de 2011

POESIA LOBISOME - BOA PROSA | Rádio CBN



PROGRAMA "BOA PROSA" Rádio CBN Salvador com Ewerton Matos
Apresentação da poesia LOBISOME (22 de janeiro de 2011)

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

ESTOU NO BLOG EWERTON MATOS



Este é meu primeiro trabalho divulgado ao público através
do blog do Ewerton Matos.
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POESIA: Lobisome
LIDA POR: Ewerton Matos
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Esta poesia estará sendo lida na programação da rádio CBN Salvador (100,7 FM) A rádio que toca notícia!
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Acompanhe a leitura:
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LOBISOMEM
Leon Danon
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Hoje é dia de lua cheia
A lua do luar do sertão
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Meus olhos estão atentos
Meu faro farejou o amor
Que invadiu a floresta num corpo
De uma bela
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Suas mãos macias como nuvens
Ligeira a caminhar
Teu olhar cigano detrás das folhas
Tua boca vermelha numa cor de flor
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O encontro do instinto com a fragilidade
Do abraço e do desmaio
A bela e a fera de frente
Pálido rosto quase sem vida
Dentes amarelos em meio a saliva
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A cumplicidade dos perdidos
A amizade que deu origem ao amor
Seguiu a bela de volta a sua casa
Partiu o homem agora refeito
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Assim em todo final de tarde
Faça sol ou faça chuva
Existe o amor e a loucura
Que aflora em seus corações
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Ela branca como vela
Ele voraz sem nada de beleza
Assim é o casal de codinome estranheza.
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O blog do Ewerton considero pioneiro em publicar poesias de diversos autores.
Gostaria de parabenizá-lo pela ideia de facilitar a entrada de novos poetas ao mundo literário e democrático da internet.
Sua atitude é muito digna, pois com ela todo mundo no mundo saberá
que o baiano-poeta também tem seu valor.
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Não deixem de visitar seu blog: http://ewertonmatos.blogspot.com/
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Muito obrigado!