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Salvador, Bahia, Brazil
Baiano, que gosta da mulher que ama (um dos últimos sobreviventes), bastante comunicativo, sou formado em Publicidade e Propaganda pela FIB/BA e além disso sou um cara muito romântico, a ponte de escrever poesias...

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Aqui vocês vão se distrair e saber um pouco das aventuras e desventuras de um simples mortal que sobrevive pela vida levando umas cheias e outras em vão...

Vou procurar deixar meu BLOG muito interessante no que diz respeito, a me acompanhar neste diario de bordo...

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

A REAL DO NATAL ou ESSE TAL DE PAPAL NOEL



Todos nós sabemos que o Natal tem um significado mais próximo ao Papai Noel e com ele, todos os pais sabem, o consumismo vem escondido no sorriso do bom velhinho. É a hora dos shoppings de todo país ficarem aberto no mínimo 36 horas e as pessoas gastarem seu 13º salário no calor da emoção. Querem dá presentes e também receber o seu, na expectativa de materializar seu pensamento naquilo que esperava ganhar, quando isso acontece, o presente de Natal cumpriu sua função: Deixar alguém feliz!

Penso com os meus botões: Este significado de consumir e fazer aquecer a economia do país, nada tem haver com a tal fraternidade, do pensamento de enxergar no próximo, nosso irmão e fazer brotar do coração das pessoas boas ações que faça melhor nossa condição como sociedade. Seria tão legal ver nos jornais de toda cidade notícias que falasse de coisas prazerosas, nada de fatos que deixem a gente presa em casa, com medo de acontecer alguma maldade alheia.

O dinheiro possibilita nesse caso, uma felicidade momentânea, mas não transforma sentimentos e atitudes que nos façam sonhar com uma realidade mais humana no sentido da coletividade. Vivemos numa época do isolamento social e nem a internet com seus e-mails e redes sociais está sendo capaz de tirar o individuo de casa. É cômodo e seguro dizer “oi” na distância.

Desde que me entendo o Papai Noel é sinônimo de presente e depois que entendi que meu “Papai Noel” era na verdade papai Isaac, me fez descobri que esse símbolo é nutrido pela publicidade que transformou a boa ação do bispo Nicolau, lá em 280 d.C. na Turquia, ao deixar saquinhos de moedas próximos às chaminés das casas de pessoas carentes em uma ótima oportunidade de o capitalismo tirar proveito. Daí surgiu à loucura das compras de Natal e todas suas armações pra levar o cidadão a comprar a qualquer custo, sem lembrar-se dos preços altos e nem sequer pensar nas dívidas futuras em cartões de créditos. Um verdadeiro milagre natalino!

Vocês leitores devem está se perguntando duas coisas: a primeira, diz respeito ao presente. Será que essa crônica tão anti-Papai Noel é porque o Leon vai passar sem receber nenhum nesse Natal? A outra é em relação à grana: Faltou pra comprar um presentinho? Posso jurar que vocês estão todos errados, mas a verdade que se gasta uma fortuna nesse período e o sentido correto do Natal é cristão. Uma semana entre o Natal e o Ano Novo para volta-se ao seu próximo desarmado, cheio de amor pra compartilhar e ajudar naquilo que for preciso, ou seja, as pessoas precisam respirar tranquilas, não somente nesse breve espaço de tempo, mas a vida inteira para a coletividade ganhar unidade e beneficiar a todos, entende?

Gostaria de ver o tal do Papai Noel no seu sentido original, pois esse de representante oficial do capitalismo vai de encontro com a proposta de fazer amigos ou revê-los, de entendimentos entre as pessoas, é a hora de perdoar e ser perdoado, enfim... De paz entre a gente!

O representante fiel do Natal ainda é pra mim o Nascimento de Jesus, a Família Sagrada e o Presépio. Símbolos que formam os pilares de como devemos proceder na vida, a ponto de contribuir para uma convivência pacifica, tentando trazer de volta o velho e conhecido por alguns, conceito de humanização, já esquecido, inclusive por esse modismo de consumismo representado pelo “bom velhinho”. Muito embora ele também mexa com a sensibilidade dos outros, mas não o suficiente para plantar na cabeça e no coração o amor que tudo transforma e possa ser duradouro a ponto de levar uma vida inteira. O espírito de Natal permanece já o Papai Noel desaparece logo depois de dar seus presentes. Notou a diferença?

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

MULHER "ANIMAL"



Na verdade, essa crônica extra , postada no blog do Movimento Vamos Adotar 1 Cão , deveria sair mais cedo, mas acontece que resolvi digerir o ocorrido para não ser tão agressivo e perder o sentido do assunto. Realmente Soninha Francine (ex-MTV pra quem não conhece) tem muita razão quando fala em escrever de “cabeça quente”, pois termina sempre saindo o texto uma coisa pesada, cheia de verdades duras, além de ficar bem passional e quase nada de imparcialidade, sendo eu suspeito a falar, pois faço parte de uma ONG de proteção animal.

O Natal já na porta e eu que esperava escrever para os meus leitores, dos meus veículos de comunicação (blogs, site e redes sociais), coisas que provocasse neles um sentimento de fraternidade, felicidade, alegria e paz. Mas nem sempre as coisas saem como a gente quer, e, depois que tomei conhecimento da atitude de uma mulher, de sexo frágil? e tolerância zero, o sangue me subiu a cabeça e como protetor resolvi saltar o verbo em defesa do animal e também fazer meu protesto contra sua agressividade desmedida com um cachorro que cuidava, se é que cuidava, como um bichinho de estimação.

O vídeo mostra todo o seu desamor e todo seu ódio em imagens absurdas, registrando até que ponto pode chega o ser humano em acesso de fúria. Certamente tal prova vai levá-la a uma execução sumária. Perdão, mas esqueci de dizer que estamos no Brasil, o país da impunidade, ainda mais se tratando de crueldade em animais, e isso que acabei de dizer é pura utopia minha.

EM TEMPO: Já saiu na internet por esses dias que o conselho de enfermagem não irá punir a enfermeira. Eu já sabia disso... Quero é novidade!

Certas atrocidades não deveriam ter sequer direito a defesa, e em casos como dessa mulher, formada em enfermagem, que maltratou um ser vivo como o cachorro, na frente de uma criança até a morte, merece ter no mínimo como pena a prisão perpetua. Não que eu seja a favor de uma política penal rígida, a questão não é essa, mas essa agressão seguida por morte a um animal indefeso seria uma pena leve demais passar o resto da vida na cadeia a custa do Estado. Muito embora se ela caísse também nas mãos do povo era bem capaz de morrer na mesma maneira. Código de Hamurabi – Lei de Talião (Olho por olho, Dente por dente). Pra mim, justíssimo pagar na mesma moeda.

Não dá pra acreditar lendo uma crônica dessa que um protetor possa pensar desta forma, tão sem piedade e muito menos clemência, numa época propícia aos entendimentos entre as pessoas e aos encontros familiares, sempre buscando o perdão através do amor, por ser ele maior que as nossas mazelas. Mas vocês devem concordar que é duro perdoar, mesmo no momento de confraternização, no Natal e Ano Novo, uma criatura que agiu como uma besta-fera e não pensou nas consequências, porque sabia que não daria nenhuma punição a sua pessoa. É confortável ter uma atitude irracional se a impunidade via de regra libera o cidadão de pagar pelos seus atos.

Para aqueles que sabem o quanto é ruim e prejudicial para a população e para o país viver sem punição, pois somente aqui o dinheiro juntamente com o status corrompe e dita normas, é interessante que se aja como sociedade civil, cobrando mudanças urgentes. Inadmissível é ficarmos de mãos atadas, aceitando esse tipo de coisa – salvo os grupos de protetores de animais, que não significa muito, em relação ao número esmagador de pessoas que se aproveita dessa condicional. Temos de reagir e a nossa reação começa pela movimentação nas ruas de todo país, com passeatas, na internet em redes sociais, e na mudança de mentalidade do individuo, para haver uma cobrança através da política ainda séria. Ações que venham repudiar e enquadrar juridicamente qualquer cidadão que viva da perversidade alheia e do sorriso sínico de sair ileso do crime que cometeu.

Desejo a esta “mulher-animal” uma reclusão da boa para fazer refletir o grande mal que fez, provocando repudia e sua condenação antecipada por todos aqueles que sofrem em saber de casos de maus-tratos em animais, seres que dependem exclusivamente do nosso sentimento pra levar uma vida mais digna e sossegada. Não existe um cão sem dono ou num “mato sem cachorro” quando o nosso gosta de animal ultrapassa limites.

A verdade é que essa agressão mexe com todo mundo e é difícil não se envolver emocionalmente diante das imagens. A vontade no primeiro momento era entrega-la aos cães nutridos da violência desnecessária, conhecidos popularmente de pitbull para sentir o mesmo medo e pavor nas mordidas e ver sua angústia nos olhos, tal qual o cãozinho detestável, segundo ela, que agrediu até a morte. Mas que sujeito seria eu pensar dessa forma, se o coração de quem protege é grandioso justamente em ter compaixão com o seu próximo, independente da sua condição existencial. Preferir então deixar os ânimos acalmarem, assentar a poeira pra escrever na lucidez dos sentidos.

Peço imensas desculpas e perdão se necessário for, se causei em cada um de vocês o sentimento de vingança e justiça em pleno Natal, mas converso que estou bastante aliviado só em botar pra fora toda minha indignação.

Feliz Natal mais humano com uma ceia farta, recheada de dias de paz, tranquilidade nos lares e muito amor no coração. Confiante que 2012 seja repleto de realizações e sucesso é que convido vocês a brindar comigo este ano que inicia sempre na linguagem fraterna dos bons amigos e suas eternas amizades. Boas Festas!!!